O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1º de maio. Celebrada internacionalmente, essa data remete à luta histórica dos trabalhadores operários que foram às ruas de Chicago em primeiro de maio de 1886, lutando por condições dignas e que fossem valorizados diante das arbitrariedades e exploração ocorridas na época e, reduzindo a jornada de trabalho industrial de 13 para 8 horas. Os trabalhadores habitavam em locais insalubres, recebiam baixos salários, a precariedade na saúde era latente e muitas vezes o trabalho infantil era presente.
No Brasil, a data passou a ser celebrada informalmente por trabalhadores no começo do século XX, e tornou-se oficial durante o governo de Artur Bernardes. A data foi amplamente considerada durante a Era Vargas, sendo parte do projeto político desse governante em prol dos trabalhadores. Atualmente, é feriado nacional por determinação de uma lei de 2002.
Nos dias de hoje observa-se, no país, os interesses de uma classe dominante para manter as condições de seu governo, a fim de subjugar os trabalhadores ao inflacionar o sistema econômico existente. Outrossim, entende-se que o trabalhador tem que ser reconhecido no seu emprego para produzir valores de troca, beneficiando os meios de produção, tendo acesso aos bens que produz, como por exemplo, melhores condições de vida, em casa e nas empresas.
A liberdade do cidadão e sua escolha de subsistência está direcionada a uma maior abundância de recursos, possibilitando menos pobres e menos miséria.
Quando o sistema de governo é voltado exclusivamente para beneficiar o trabalhador/consumidor, irá prosperar para quem consegue fornecer bens e serviços que os consumidores voluntariamente querem e têm condições de adquirir. Dado que empresários e empregados são também consumidores, então é óbvio que eles também acabam se beneficiando diante da autonomia de autodeterminação.
Diante do cenário apresentado, a formação do trabalhador, é condicionada aos interesses do mercado, que dita em que medida deve ou não ser possibilitada a sua qualificação. A dualidade entre trabalho manual e intelectual determinam os níveis de formação dos sujeitos. A ruptura com esta educação vinculada aos interesses do mercado não é tarefa fácil, mas fundamental para a construção de uma sociedade mais justa. Para tanto, é importante que a educação contribua para a emancipação dos sujeitos, por meio de uma formação, isto é, que abranja não só a formação para o trabalho como também a formação intelectual, ética e, sobretudo, a consciência de sua cidadania.
Terezinha Tartuce
A UNICE SAUDA TODOS OS TRABALHADORES PELO SEU DIA!!!!